As inovações tecnológicas trouxeram mudanças para as assessorias de imprensa, essa que teve que se reinventar para continuar atrativa – o que é um desafio diário. As pessoas são mais responsáveis e interessadas, além disso, obtêm informações e conhecimentos de uma forma mais rápida e prática que antigamente. Isso torna o público mais interativo, afetando diretamente o trabalho do assessor.

O assessor de imprensa tem como objetivo levar informações relevantes para a população e estabelecer uma relação de confiança com o assessorado e os meios de comunicação, fazendo com que o cliente se torne uma fonte respeitada e atinja o equilíbrio da opinião pública. E hoje, o trabalho desse profissional é mais complexo, uma vez que a sociedade tem voz. Voz não. Vozes. Que têm poder e querem ser ouvidas.

A sociedade define o valor da organização, através do relacionamento das marcas. As mensagens unidirecionais e programadas devem ser substituídas pelo diálogo contínuo e próximo com cada um, em diferentes canais de comunicação. As marcas não se constroem somente pelos benefícios tangíveis que oferecem, mas pelas emoções que transmitem e o que compartilham.

Resumindo: vivemos de relacionamentos. E não há profissional mais qualificado para criar e gerenciar relacionamentos que um Relações Públicas, que se utiliza de sua competência estratégica para identificar os stakeholders de uma empresa, governo, ONG ou pessoa e gerar bons resultados e boa reputação.

Mas RP é muito mais que uma profissão, é um pensamento de gestão, que se baseia em obter confiança, propósito, engajamento, transparência e conhecimento para seu público.

Dessa forma, juntar as inteligências de Relações Públicas e Assessoria de Imprensa desenvolve um trabalho mais estratégico dentro das agências, juntamente com criatividade e diferencial. O primordial hoje é estreitar relações, criar vínculos, trabalho que ambas as profissões sabem fazer.

*Por Ana Luiza Mousinho, estudante de Relações Públicas.